sábado, 30 de agosto de 2014

Dexter: A Mão Esquerda de Deus - Jeff Lindsay

Ao contrário da maioria dos aficionados por seriados, eu não assisti Dexter. Por isso, não saberei comparar o que está no livro (a verdade) e o que está no seriado (o inventado).
Talvez antes de ler o segundo livro eu comece a assistir e, então, saiba estabelecer relações.
Dexter Morgan trabalha como perito em borrifos de sangue para a polícia de Miami. Assim, está sempre junto à fonte de informações para suas verdadeiras atividades, aquelas nas quais ele se sente realizado: matar assassinos.
Embora ele goste de se descrever como completamente insensível, sem compaixão, amor, solidariedade, tesão ou medo, gradativamente, no decorrer do seu relato, em primeira pessoa, percebemos que não é bem assim.
Mas em alguns trechos, ele deixa aparecer os seus sentimentos, como nesse:
"Quando você tem catorze anos e está acampando com seu pai, nenhum lugar tem um céu tão estrelado quanto o sul da Flórida. Mesmo que ele seja apenas seu pai adotivo."
Em um momento ele imagina o que as pessoas, que só conhecem a fachada que ele escolhe mostrar, pensariam caso descobrissem a verdade: "Era um homem tão gentil. Muito simpático. Não consigo acreditar que tenha feito essas coisas terríveis."
Enquanto tocava sua vida, matando um assassino aqui, outro ali, Dexter é surpreendido por alguém à sua altura. Um serial killer que primeiro o impressiona pela "limpeza" de seu trabalho, deixando as partes esquartejadas das vítimas embrulhadas para presente, completamente exangues.
Com o tempo ele vê que há algo a mais no caso, como se o assassino estivesse mandando mensagens para ele. Nosso "herói" fica obcecado por esta figura misteriosa.


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