sábado, 25 de abril de 2015

A Ilha do dr. Moreau - H. G. Wells

Há muito tempo ensaio para ler esse livro, mas sempre postergava a leitura. Cheguei a comprar o livro e deixá-lo esperando na estante até a “hora certa”. Em um belo sábado, senti que era chegado o momento.
Comecei a ler no sábado e terminei no domingo, lendo boa parte durante a noite. Só me arrependi de não ter começado a ler antes. Logo ao terminar, já comprei também outros livros do mesmo autor, pois vale a pena.
Em a Ilha do dr. Moreau, conhecemos Edward Prendick, que após naufragar, vive os maiores tormentos de sua vida. Ele é conduzido a uma ilha misteriosa e pouco conhecida, embora sua presença não seja desejada lá.
Na ilha, ele tem contato Montgomery e o doutor Moreau, os únicos habitantes do lugar. Ou melhor, os únicos habitantes verdadeiramente humanos, pois gradativamente, Prendick  conhece outras pitorescas figuras que vivem ali. Tratam-se de criaturas humanóides, mas com modos animalescos.
À medida que conhece melhor a ilha e hábitos dos moradores, o náufrago é tomado, cada vez mais, por um medo nascente da desconfiança dos métodos utilizados por Moreau em suas pequisas.
A certa altura, ele se lembra de um célebre pesquisador que fora exilado por suas técnicas pouco ortodoxas e por sua obsessão de transformar animais em humanos por meio da vivissecção, que mistura cirurgia mutiladoras e hipnose.
O livro tem uma narrativa perturbadora e instigante, levando o leitor a conjecturar junto com o personagem. Também ressalto o potencial pedagógico do livro, devido aos conceitos científicos que ele utiliza.

O escritor britânico Herbert George Wells nasceu em 21 de setembro (assim como Stephen King) de 1866. Era filho de um pequeno comerciante e trabalhou desde muito novo. Ingressou na carreira universitária e estudou biologia com Thomas Huxley, mas se tornou jornalista e escritor profissional.
Escreveu mais de uma centena de livros, entre romance, ensaios, textos educacionais e contos, mas ficou famoso mesmo com sua ficção científica.

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