sábado, 16 de maio de 2015

Leviatã: a missão secreta - Scott Westerfeld

De volta a Scott Westerfeld e sua ficção científica contemporânea, Leviatã também tem o potencial interdisciplina a que eu me referia mês passado, pois envolve história, literatura e ciência. Diferentemente da distopia Feios, a série iniciada em Leviatã se enquadra no estilo steampunk, em que a história se passa num passado que já contava com as tecnologias de hoje.
Nesse caso específico, Westerfeld utilizou o contexto da Primeira Guerra Mundial, em que a Europa se dividiu ente os aliados da Alemanha (Tríplice Aliança) e os aliados da Inglaterra (Tríplice Entente). O autor mantém alguns fatos histórico inalterados e muda a interpretação de outros, mas a principal alteração está nas tecnologias disponíveis e utilizadas no conflito. 
Nesta versão, a Tríplice Aliança são os Mekanistas, que desenvolvem máquinas bélicas surreais para contrapor a Tríplice Entente, ou os Darwinistas, que se utilizam de engenharia genética para misturar espécies e gerar monstros híbridos como armamentos.
Em bora acompanhemos a missão relatado no livro pelo lado Darwinista, seguimos a experiência de Aleksander Ferdinand (Alek), príncipe do império Autro-Húngaro, que foge de seu país após ter os pais assassinados. Alek encontra com Deryn Sharp, uma garota que se finge de garoto para ingressar na Força Aéria Britânica.
A trama se passa com os jovens a bordo do Leviatã, uma espécie de nave secreta dos Darwnistas, contituída da mistura de diversos seres marinhos, sendo o principal, uma imensa baleia.
O livro é ricamente ilustrado, colaborando na compreensão das criações tecnológicas inventadas por Westerfeld.

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