sábado, 11 de julho de 2015

A Guerra dos Mundos - H. G. Wells


Imagine que de repente caia do céu, nos arredores de sua cidade, um cilindro desconhecido. Todos se dirigem ao local de impacto e veem sair de lá formas de vida desconhecidas, alienígenas. Uma delegação de autoridades locais se dirige rumo à cratera para dar as boas vindas aos seres extraterrestres, e, embora portem uma bandeira branca, são fulminados com um raio de calor que incendeia casas inteiras, evapora rios e lagos, liquefaz grandes estruturas metálicas e carboniza corpos humanos.
Imagine o pânico que se generaliza quando a cidade começa a ser destruída, quando o exército e as forças de segurança que tentam por fim à destruição falham e são dizimados juntamente com a população local.
Imagine o diâmetro do caos se alargando à medida que você tenta escapar da morte certa. A desinformação e a perplexidade nas cidades vizinhas, com as disparatadas notícias que chegam. O medo que toma conta daqueles que tentam salvas seus entes queridos.
Agora imagine tudo isso acontecendo no final do século XIX, antes da internet, da televisão, das bombas atômicas, da globalização da informação. É mais ou menos esse o cenário das primeiras páginas desse livro que tanto inspirou a ficção científica.
Eu, por exemplo, não consigo deixar de associar as temíveis máquinas trípodes que disparam o raio de calor com aquele primeiro episódio do desenho animado Liga da Justiça, em que Superman, Batman, Lanterna Verde e seus amigos enfrentam uma terrível invasão alienígena. Esse episódio foi baseado no livro de H. G. Wells.

Em comparação com outros livros do autor, esse é mais fraco no quesito narrativa, mas mesmo assim, é  um livro que vale a pena ler.

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