sábado, 31 de outubro de 2015

O Homem Invisível - H. G. Wells


Conheci H. G. Wells no ano passado, e já na primeira leitura, me tornei um fã. Li em pouco tempo A Ilha do dr. Moreau e  Máquina do Tempo, e pretendo relê-los algumas vezes. Em seguida li A Guerra dos Mundos, a coletânea de contos O País dos Cegos e, agora, O Homem Invisível. Desses três últimos, gostei menos, não tenho vontade de reler, mas não me arrependo de tê-los em minha biblioteca.
A crítica argumenta que nesse livro, Wells peca por falta de originalidade, por ser o tema da invisibilidade. Por outro lado, há quem argumente que a grande sacada do autor foi ter criado uma explicação e um contexto científico para o fenômeno, um característica de sua obra.
O fato é que a partir de sua publicação, cada novo homem invisível criado, seja em outros livros, em quadrinhos, na TV ou no cinema, deve honras a H. G. Wells e a seu livro do final do século XIX.
Na história, um misterioso homem chega a uma pensão em uma pequena cidade do interior da Inglaterra. Ele atiça a curiosidade de todos no local por sua aparência exótica e por seu comportamento arredio. Ele chega trajando sobretudo, botas, luvas, cachecol e chapel, indumentária comum no inverno britânico, se não fosse pelos óculos escuros e pelas faixas que lhe recobrem todo o rosto.
Apesar de ser bem recebido, ele se comporta de modo bem grosseiro, dispensando todas as atenções e todos os curiosos.
A princípio, ele parece bem disposto a gastar seu dinheiro na estalagem, mas à  medida que o tempo passa e que seus experimentos químicos falham, ele se vê sem capital e surta.
É a partir daí que descobrimos o homem invisível, sua inovadora pesquisa em física e os estragos que ele fez a si mesmo.

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